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O PRODUTO DE UM CRIME

Reuters

O ritual de desmatamento da Floresta Amazônica segue uma lógica que tem por objetivo arrancar o máximo de lucro da natureza e do solo. As primeiras a ser cortadas são as árvores nobres. Esgotadas estas, vêm as mais comuns, ou a chamada madeira branca, útil para a fabricação de compensado e tábuas para a construção civil. O que sobra não interessa economicamente e é destruído pelo fogo para que a terra possa receber alguma atividade que renda mais dinheiro, como a agricultura ou a pecuária. Em todo esse processo, apenas a retirada de madeira nobre já é um negócio milionário. Cada metro cúbico de mogno – raro, bonito e resistente – valoriza-se 300 000% desde a extração na mata até a venda no exterior. Na floresta, cada metro cúbico recém-extraído vale 3 reais, contra os 9 000 reais cobrados por um revendedor europeu. A demanda atual é 36% maior do que trinta anos atrás. Isso não significa que a retirada de madeira seja sempre sinônimo de devastação. Os Estados Unidos, o país campeão mundial na exploração de madeira, com 500 milhões de metros cúbicos por ano, conseguem fazer com que suas florestas cresçam 0,3% ao ano. O governo brasileiro tem tentado contornar o extrativismo desenfreado com alguns projetos de reflorestamento. No caso do mogno, a situação é complexa e os programas para exploração comercial têm enfrentado problemas, mas há alguns avanços.

(Publicação feita na:
Revista Veja-Matéria(Clique aqui)
Revista Veja(Clique aqui)
25 de Abril de 2003)

O crime continua

O que pode ser considerado uma boa notícia quando se fala em desmatamento na Amazônia? Na terça-feira passada, o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, convocou uma entrevista coletiva para anunciar os dados sobre o desmatamento da Floresta Amazônica no ano passado. Ele apresentou como vitória o fato de os 16.926 quilômetros quadrados de área derrubada significarem uma redução de 2,6% em relação ao total arrasado em 1998. "Houve um estancamento na tendência de aumento da devastação", interpretou. É verdade, e trata-se de um fato positivo. Torna-se menos animador quando se leva em conta que o desmatamento se estabilizou num patamar bastante alto. No ritmo atual, a floresta diminui a cada ano o equivalente a três vezes o território do Distrito Federal. O número praticamente se iguala ao de 1998, que foi 30% maior que o de 1997, e repete os índices da década de 80, quando a destruição da Amazônia virou escândalo internacional. O Brasil continua derrubando cerca de 0,5% dos remanescentes florestais a cada ano. "Destruiu-se no ano passado o equivalente a 200 campos de futebol por hora de florestas, não há o que comemorar", reclama o ambientalista Ruy de Góes, da Greenpeace Brasil.

Os dados do desmatamento foram produzidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com base em fotos feitas por satélites, e só revelam uma parte do desflorestamento. O levantamento não leva em conta parte do estrago feito pelas madeireiras, pois a derrubada de árvores selecionadas, ainda que perigosa para a sobrevivência da floresta, não aparece com clareza nas fotos aéreas usadas pelo instituto. O Ministério do Meio Ambiente calcula que a atividade madeireira é responsável por outros 2.000 quilômetros quadrados anuais de mata perdida. O Inpe só computa as áreas que deixam de ser floresta para se tornar campos de agricultura e pecuária.

O governo atribui o estancamento da devastação ao recrudescimento da fiscalização. No ano passado, o Ministério do Meio Ambiente proibiu novos desmatamentos, limitou as autorizações para transporte de produtos florestais e contou com a ajuda do Exército na fiscalização das irregularidades. Sarney Filho acredita que os dados serão ainda mais alentadores nos próximos anos, pois a Lei de Crimes Ambientais, recentemente regulamentada, agora permite a aplicação de multas de até 50 milhões de reais aos infratores. É um dinheirão, que fará muita gente pensar duas vezes antes de se arriscar a derrubar fora da lei.

A complicação na Amazônia é que o desmatamento não é apenas obra de grandes empresas agropecuárias ou de madeireiras, cuja visibilidade fiscal facilita a vigilância. Métodos rudimentares de cultivo levam os agricultores a devastar novas áreas simplesmente porque as terras trabalhadas perdem a fertilidade depois de dois ou três anos. "Fiscalização e multas pesadas são importantes, mas de curto alcance", diz Garo Batmanian, secretário-geral do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) no Brasil. "Seria útil se o governo também financiasse o manejo sustentado da floresta e o fomento de técnicas agrícolas." Um levantamento do WWF, uma das maiores organizações ecológicas do mundo, concluiu que, dos quase 600.000 quilômetros quadrados já desmatados na Amazônia, 180.000 quilômetros quadrados estão abandonados. Cerca de 14% da cobertura original da Floresta Amazônica perdeu-se para virar pasto ou plantação.

(Publicação feita na:
Revista Veja-Matéria(Clique aqui)
Revista Veja(Clique aqui)
19 de Abril de 2000)

Permuta-se ar

Empresas plantam árvores para compensar poluição

Alexandre Mansur

A Central and Southwest Corporation, uma das principais companhias de energia elétrica dos Estados Unidos, está gastando 5 milhões de dólares na recuperação da mata na Reserva da Serra do Itaqui, em Guaraqueçaba, no litoral do Paraná. Não se trata, ao contrário do que pode parecer, de filantropia ou simples bom-mocismo ecológico. O que a empresa americana pretende é usar o projeto para compensar suas emissões poluidoras e não ser obrigada a reduzir a carga de suas chaminés. Ela não é a única a fazer isso. Até o final do ano, as Nações Unidas (ONU) devem regulamentar o controle internacional de emissão de gás carbônico na atmosfera. Quando isso ocorrer, cada árvore plantada será uma espécie de produto no mercado mundial de ar puro. A exemplo do que está fazendo a companhia energética americana na Serra do Itaqui, outras empresas estão investindo atualmente 500 milhões de dólares em projetos de reflorestamento em todo o mundo.

A idéia de que é inevitável conter as emissões de gás carbônico na atmosfera tomou pé durante a conferência da ONU sobre o meio ambiente em 1992, no Rio de Janeiro. Em dezembro de 1997, durante um congresso em Kioto, no Japão, os países desenvolvidos se comprometeram a cortar 5,2% de suas emissões até 2010. Para não ter de diminuir o ritmo de sua produção industrial – ou investir em tecnologias limpas e muito caras –, algumas empresas estão preferindo compensar o que despejam na atmosfera (veja quadro abaixo) plantando árvores em áreas desmatadas. Para contrabalançar as emissões de uma usina termoelétrica, é preciso plantar uma área equivalente ao Parque Nacional de Itatiaia. A ONU deverá estabelecer em novembro os critérios para transformar árvores plantadas em créditos ambientais, que poderão até ser negociados em bolsa. Enquanto as regras do jogo estão sendo definidas, muitas companhias já estão tratando de acumular créditos ambientais.

Há dois projetos no Brasil, além da Serra do Itaqui. O mais ambicioso é o da Peugeot, que está aplicando 12 milhões de dólares no plantio de trinta espécies nativas, em 5.000 hectares no município de Juruena, em Mato Grosso. A AES Barry Foundation, ligada à AES, empresa americana de energia elétrica, está bancando 1 milhão de dólares na fase inicial de um projeto de recuperação no Parque Nacional do Araguaia, na Ilha do Bananal, em Tocantins. Há 25 projetos semelhantes no mundo. "Essas empresas estão apostando no futuro", diz o economista André Guimarães, do Banco Mundial. "Mesmo que ainda não ganhem créditos ambientais, já estão faturando em marketing." A natureza agradece.

(Publicação feita na:
Revista Veja-Matéria(Clique aqui)
Revista Veja(Clique aqui)
19 de Abril de 2000)

GÊNIOS DO “ENGARRAFAMENTO”

NOS ANOS 60 EM MANAUS, EXISTIAM OS “EXPRESSOS”. ERAM KOMBIS MUITO CALORENTAS, LOTADAS DE PASSAGEIROS.
HOJE EXISTE SUA NOVA E LEGALIZADA VERSÃO: SÃO AS CHAMADAS “KOMBIS LOTAÇÃO” DA ZONA LESTE.
ESTA DENOMINAÇÃO ‘’EXPRESSO’’ CREIO QUE POR FALTA DE ‘’IMAGINAÇÃO’’, PARA A CRIAÇÃO DE UM NOME MELHOR.
EM BREVE A POPULAÇÃO QUE DEPENDE DE ÔNIBUS PARA SE LOCOMOVER, USUFRUIRÁ DOS NOVOS “EXPRESSOS” QUE SÃO OS ÔNIBUS ARTICULADOS.
POR QUE “EXPRESSO” ? RESPONDO: PARA SER RÁPIDO. VELOZ. PARA DIMINUIR O TEMPO DE ESPERA E DE LOCOMOÇÃO DE PASSAGEIROS, (E ATRASAR AUTOMÓVEIS). CERTO? CORRETO.
MANAUS ESTÁ DE PARABÉNS. PASSAGEIROS TAMBÉM. MAS SÓ PRA CONTINUAR RIMANDO,ALGUÉM VAI FICAR AQUÉM. QUEM?
NÓS QUE TRAFEGAMOS NA CIDADE ONDE OS “GÊNIOS” DA ENGENHARIA DO TRÂNSITO DE MANAUS COMEÇARAM COM UM ‘’SUI-GENERIS’’, ORIGINAL, INÉDITO, SEMÁFORO DEBAIXO DO VIADUTO DO BOLEVARD AMAZONAS COM A AV. CONSTANTINO NERY.
VALE RESSALTAR QUE OS “GÊNIOS” NÃO PERCEBERAM QUE OS “ENGARRAFAMENTOS” ERAM E CONTINUAM SENDO: NA AV. CONST. NERY POR ISSO CONSTRUÍRAM O VIADUTO PARA DESAFOGAR O LIVRE E FLUENTE TRÂNSITO DO BOLEVARD.
NÃO SATISFEITOS COM A FLUÊNCIA DE NOSSOS AUTOMÓVEIS, CONSTRUIRAM OS “PONTOS” DO EXPRESSO (PARADAS) NOS CENTROS DAS VIAS DE MÃO-DUPLA, PARA QUE SE FIZESSEM NECESSÁRIO PASSARELAS, (CONSEQUENTEMENTE, MAIS CUSTOS). MAS APESAR DOS VALORES DO INVESTIMENTO, OPTARAM POR COLOCAR FAIXAS DE PEDESTRES COM SEUS RESPECTIVOS SEMÁFOROS NOS LOCAIS ONDE O FLUXO DE CARROS É INTENSO E NÃO HAVIA “ENGARRAFAMENTO.”
DESTA FORMA, MANAUS, A CIDADE DOS DISTANTES “RETORNOS” GANHA SUCESSIVAS “PARADAS” ONDE O FLUXO ERA PERFEITO, COMO NA TORQUATO TAPAJÓS, EST. CIDADE NOVA E OUTRAS.
E SÓ PRA COMPLICAR UM POUCO MAIS, OS GÊNIOS “DIVIDIRAM”, ISTO É, SEPARARAM AS VIAS EM: VIAS (CORREDOR) DO EXPRESSO E AS DO ABORRECIMENTO; QUERO DIZER: DOS “ENGARRAFAMENTOS.”. COLOCANDO NO ASFALTO SEGREGADORES (AMARELOS), MAS “A COISA” FICOU PRETA E PERIGOSA PRINCIPALMENTE A NOITE.
TEMOS DE “ENGARRAFAR” ESTES “GENIOS” DAS ENGENHOCARIAS DO TRÂNSITO.

Autor: Dalton Rocha / Diretor – Geral - WWW.AMAZONEWS.COM
E-MAIL: amazonews@amazonews.com
dalton.rocha@globo.com

"SOLDADO EXEMPLAR FOI DEMITIDO "

APESAR DE TER SIDO O ÚNICO SOLDADO A MONTAR E DESMONTAR UM
FUZIL EM MENOS DE UM MINUTO, TEMPO RECORDE ENTRE OS SOLDADOS
DE SEU PELOTÃO.

APESAR DE... TER SIDO ESCOLHIDO PARA SER O "XERIFE" DE SEU PELOTÃO
NA "OPERAÇÃO BOINA".

APESAR DE... NUM BATALHÃO DE CENTO E POUCOS SOLDADOS TER SIDO UM DOS QUATRO A RECEBER UMA PLACA DE "HONRA AO MÉRITO" POR TER SIDO" O MELHOR COMPANHEIRO".

APESAR DE ... SER UM SOLDADO MUITO COMPETENTE NO SETOR "SARGENTEAÇÃO" DE ONDE FOI TRANSFERIDO POR NÃO TER CONCORDADO QUE UM SARGENTO USASSE DE ARBITRARIEDADE, FUGINDO DAS NORMAS LEGAIS DO EXÉRCITO .

APESAR DESTE FATO TÊ-LO FEITO FICAR ESTRESSADO A PONTO DE TER SIDO LEVADO A UM RÁPIDO TRATAMENTO POR UM NEUROLOGISTA E UM PSIQUIATRA DO HOSPITAL MILITAR DE MANAUS QUE O CONSIDERARAM ÁPTO A CONTINUAR EXERCENDO SEU CARGO DE OPERADOR DE MICROCOMPUTADORES"
APESAR DE SER UM EXEMPLAR SOLDADO NO SETOR DE INFORMÁTICA DO CIGS, ONDE APRENDEU A FAZER, EM TEMPO RECORDE, TODOS OS DOCUMENTOS INTERNOS E EXTERNOS PERTINENTES ÀQUELA ENTIDADE COMO UM TODO.
APESAR DE ... TER SIDO REQUISITADO POR SUAS QUALIFICAÇÕES E AS NECESSIDADES DO HOSPITAL MILITAR A PREENCHER UM "CLARO"

APESAR DE...TER SIDO REQUISITADO PELO HOSPITAL MILITAR, ATRAVÉS DE DOCUMENTO ENVIADO AO COMANDO DO CIGS EM TEMPO HÁBIL

APESAR DE ... O COMANDO DO CIGS TER FORMALIZADO UM DOCUMENTO INTERNO CONCORDADO COM A TRANSFERÊNCIA DO PRAÇA ( SOLDADO.)
APESAR DE ... O PRESIDENTE LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA AO QUAL TODO O EXÉRCITO ESTÁ SUBORDINADO LUTAR PARA ACABAR COM O DESEMPREGO NO BRASIL.

APESAR DE...A VAGA (O "CLARO") EXISTIR. APESAR DE O COMANDANTE DO CIGS E HOSPITAL MILITAR CONCORDAREM LEGAL E FORMALMENTE COM A TRANSFERÊNCIA DO SOLDADO.

APESAR DE.. O HOSPITAL MILITAR PRECISAR DE UM SOLDADO QUALIFICADO NAQUELE SEU SETOR DESDE O ANO 2000.

APESA DA VONTADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ACABAR COM O DESEMPREGO . APESAR DE TUDO ISSO...

O SOLDADO 41, EXEMPLAR SOLDADO QUE PODERIA AINDA TER UM GRANDE FUTURO, DENTRO DO EXÉRCITO BRASILEIRO,

FOI DEMITIDO.

POR QUÊ ?

PORQUE O CMA-COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA "BATEU O MARTELO" e E INDEFERIU OS PEDIDOS DO CIGS E HOSPITAL MILITAR, NÃO SE IMPORTANDO COM O CARÁTER SOCIAL, COM OS ANSEIOS DE UM SOLDADO
QUE SEMPRE SONHOU EM FAZER SUA CARREIRA DENTRO DAS FILEIRAS DO EXÉRCITO NACIONAL, SONHO QUE TEM DESDE QUE FICOU ÓRFÃO DE MÀE
COM APENAS TRÊS ANOS E MEIO DE IDADE.

DALTON ROCHA
Radialista e Diretor do Amazonews.com

Dê a sua opnião a respeito:

WWW.AMAZONEWS.COM ( Pelo "Fale Conosco" ).
dalton.rocha@globo.com
amazonews@amazonews.com

- Violência e Assasinato de Ytzak Rabin
Em 4 de novembro de 1995, foi assasinado com dois tiros o primeiro ministro de Israel YTZAK RABIN pelo extremista de direita radical Yigal Amir. Um ano antes Rabin havia recebido o PRÊMIO NOBEL DA PAZ ao lado do lider palestino Yasser Arafat, pelos avanços pacíficos no conflito árabe-israelenase. O agravamento da violência na Palestina também se deve a este fato.